Ele tem um pequeno varal no quarto,
a noite pendura suas máscaras e suas vestes
Neste mesmo varal que de manhã
é confidente do seu vestir.
No fundo da xícara cheia de água,
reflexos de olhos vidrados
que entretidos na leitura da miragem
Dela, gota disfarça.
Concebe um disfarce no imperativo.
Aguardar a ressaca da tua alma ébria
e permanecer de soslaio
para não te comprometer.
Ele precisa de alguém,
pressente a distância e
o prenúncio da ironia Dela
no cubo de gelo na xícara cheia de água.
Este blog dedica-se a exercitar "escuta" sensível às manifestações artísticas, criações e ilusões humanas.
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